terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Aulas em 2012 - Cedpes - Valoroso Patrocínio Colégio Santa Cruz

A Subprefeitura de Pinheiros, na gestão do subprefeito Sergio Teixeira Alves, apoiou o desenvolvimento do projeto de aulas de sensibilização artística (desenvolvido por mim),  para as frequentadoras do Centro de Desenvolvimento para Preparação do Envelhecimento Saudável - Cedpes. 
O Cedpes é coordenado pela seriedade em pessoa, a Socióloga Diana Blay, e orientado pelo competente Geriatra, Dr. Marcel Hiratsuka, que gentilmente oportunizaram a realização das aulas de pintura/desenho. 
Contatado pela Cecília Pereira da subprefeitura,  o Colégio Santa Cruz facilitou a experiência patrocinando todo o material necessário para o desenvolvimento do projeto: os cavaletes, telas, tintas pincéis e até mesmo as molduras. 
A foto inclui Dedé Vaccaro e Gly, além das nomeadas abaixo
A maior parte do grupo de alunas nunca havia pego um pincel, o resultado foi o que as fotos mostram e além disso, a beleza da partilha de momentos inesquecíveis de crescimento e auto-conhecimento para estas super-seguras mulheres maduras que se dedicaram a desenvolver suas habilidades artísticas. 
Para mim foi uma grande satisfação ser o instrumento facilitador das técnicas solicitadas.

Maria Auxiliadora, a tímida Maria
Pintava e sorria, talento gentil e seguro: nato.
Maria com suas primeiras pinturas.
A dinâmica Suely, a super-ativa da pintura, um borbotão de criatividade que ninguém conterá!
Ana Maria Câmara, filosofando com a delicadeza de uma mulher forte e experiente incursionando nas artes, já experimentara a pintura em faiança.

Thereza Cristina atacou de prima volta com o dificílimo Lençóis Maranhenses,
 depois, com um pé nas costas, em duas sessões pintou o Mariachi, ela já tinha experiência!
Darcy D'Ambrozzio nunca tinha pintado, pegou um pincel e ficamos ohando...Darcy, doce e séria, pintou. A marinha, de acordo com a proposta, em duas aulas. 
Suely Freire, Ana Câmara, a Socióloga Diana Blay, o Geriatra, Dr. Marcel, eu, Thereza Cristina a Maria, na tarde de exposição, dia 12 de 12 de 12. 
A ala masculina também se fez presente na tarde de confraternização literária e apresentação de dança: prepararam uma valsa e dançaram lindamente. Joseph, o repórter amigável, como não poderia deixar de ser, engrossou as fileiras e prestigiou.
A charmosa artista Angela Sorans, frequentadora do Centro expôs seu trabalho em pintura a óleo.
O escritor, cantor e dançarino declarou que durante sua vida toda esteve atento aos sinais, encontrou muitas placas; Amor, Saúde, Dor, Felicidade, mas uma placa que ele notou que não existe na vida, é Retorno! E valsaram, valsaram com graça e leveza, enquanto lá fora o calor abrasava São Paulo.
Aqui temos a Dirce e a Dulcéria que não apareceram antes
Quando o ex Subprefeito e sua equipe me apresentaram ao Cedpes, disseram que eu era um presente para o Centro, ao despedir-me no dia 12 de 12 de 12, falei para Diana Blay que Deus me deu um grande presente neste ano - momento de muitas mudanças na vida - que foi poder desenvolver este projeto com o grupo que me estimulou a retomar meu trabalho de outra forma. Ela comentou que eu deveria  ter declarado em público durante o momento literário...declaro aqui e fica registrado: os lumes de vocês aumentaram meu. 
Muito obrigada, gurias! Boas Festas! 
Aguardem por mais fotos, quando eu aprender a retirá-las do celular. 
Sobre isso, que sais-je?

Veja mais sobre o Cedpes: http://www.cedpes.com.br

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Alunos


Alunos do curso de pintura que ministrei no Centro Psico-Social em Ijuí/RS, a turma e a monitora visitando minha exposição na EXPO/FENADI
              Mara Tissot - na aula de desenho em meu
      atelier A Casa do Bispo. 
Fernanda Rodrigues posando
          Clóvis Boufler e Luiz Fernando Amorim, 
          aula de desenho na Casa do Bispo - Ijuí/Rs
             Mario Calamonacci em meu atelier na 
          Vila Madalena SP - Aula de pintura 
Maria Alzira no atelier Vila Madalena  
- aula de pintura - SP 
         Geni de Oliveira - reencontrando a queridinha. aluna de  modelagem em argila, de 
Teodoro Sampaio, SP.

O querido menino Leonardo, 
aluno de pintura em tela de Teodoro Sampaio, presenteando a ex-professora no Ano Novo com romãs e frutas do conde, e revendo o ex-colega, meu filho, o Marcelinho Pão e Vinho, durante visita que fizemos a cidade. 
Enquanto os outros usavam fraldas ele já colaborava no trabalho da mamãe: com precisão.
Maicon, aprendiz em tempo integral ajudando a pintar o Centro Cultural Árabe em Ijuí/RS
Emili Lemanski, um pouco aluna, mas sempre modelo. Super-produção feita pela mamãe, época de atelier Casa do Bispo.
Com a Super-Sara Emanuela Dalla Brida, 
aluna de pintura no meu vernissagem 
na Casa de Cultura Justino Martins em Cruz Alta
A aluna de pintura e desenho, a querida Márcia Garguin Gargnim, vernissagem no JB em Ijuí.
Com a aluna Clarissa, aulas em domicílio, entre pássaros e o muito bom papo da mãe companheira -em Santa Maria /RS, meu vernissagem no Shopping Santa Maria.
Com o aluno de pintura e desenho, o Luiz Fernando Amorim e sua mãe, Eva, no meu vernissagem em Cruz Alta RS. Luiz Fernando me substituiu na Coordenação do Grupo de Apoio as Artes Plásticas da Fundação Cultural.
A aluna de desenho e de pintura Anelize Fraçois Felin, e minha a marchand, a querida amiga da família, a Renee el Ammar em Cruz Alta, Casa de Cultura Justino Martins
Os alunos de pintura e desenho, Gracilela Deckman Poickert, o modelo Washington, o aluno Felipe e a Super-Sara, em meu atelier em Ijuí
Com o filho Marcelinho Pão e Vinho, aprendiz de Papai Noel e de modelagem, desde que nasceu/nasceram, me ensinam e aprendem. Plasticidade.
Sua primeira exposição, nossa, juntos, com toda a precisão da expressão, na Academia da querida Medianeira em Erechim, Medi e Patty na foto.
Todos amigos, todos amados, faltou um tanto de gente querida, ansiosa, vibrante, feliz, crítica, sonhadora, autoritária, passiva, pacifista, gente louca de amor pelo  mundo, de vontade de viver, de ter saúde, de amar, de ser amada, gente, gente lutando pelo sucesso e eu sonhando...facilitando o aprendizado, aprendendo: precisão, sempre ela. 
A precisão da ânsia da vida por ela mesma, pelo momento seguinte, aquele em que a gente, juntos, descobre como deveria ter sido, ter feito, e tenta novamente, assim é vida.
É preciso viver.
Aprendendo, viver.
Modelagem, desenho, pintura e escultura, eu ensino.

Grupo de Apoio as Artes Plásticas da Fundação Cultural de Ijuí

Grupos de artistas, pintores, escultores e porcelanistas que integravam o Grupo de Apoio as Artes Plásticas da Fundação Cultural de Ijuí, entre eles, Eloir torres Hass, Marly Viecilli, Ires Terra, Ida Fengler, Jacy Nascimento, Ienete Seidler(in memoriam), Branca Burtet, Sonia Barbie, Manfredo Spietzer, Luiz Fernando amorim, Zeca Schiermer, Jane Tassinari e tantos outros. Na época desta foto eu era a coordenadora do Grupo de Apoio as Artes Plásticas, e a Ernay Tissot era a Presidente da Fundação Cultural. 
Foto convite para a Exposição na Caixa Federal.

Reitor da URI - Cléo Ortigara


Retrato de Cléo Ortigara, o Reitor do URI -Universidade Regional de Erechim, Rio Grande do Sul. 
Pintei-o em 2001. 
O seu gabinete me forneceu as fotografias e me emprestou a toga e toucado, estofei um peito artificial nas dimensões do simpático e ocupado reitor que não podia vir posar em meu atelier, para que obtivesse o caimento natural do cetim. 
Eu tinha meu filho Joseph recém nascido e também ão podia ir pintá-lo ao vivo quando tivesse tempo. 
Ainda assim o retrato ficou excelente, é um dos que mais me orgulho, pois se rebuscado pelo traje, ainda assim é leve e clean em função do tratamento de luz e  cores.

Manoel Marques de Souza - Conde de Porto Alegre

Inauguração do retrato que pintei em 1996, de MANOEL MARQUES DE SOUZA: - (1805) – ( Conde de Porto Alegre ), que tomou parte no sítio de Montevideo e na Batalha do Passo do Rosário, comandando a 1ª Divisão do Exército que derrotou as forças do ditador Rosas, no Monte Caseros. 
Ao terminar a guerra do Paraguai ingressou na vida política, onde exerceu o mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul e Ministro e Secretário Geral dos Negócios da Guerra.
O retrato me foi encomendado pelo Cel. Sergio Paulo Muniz da Costa do 27° GAC para compor a coleção do Salão de Honra do referido grupamento de artilharia ijuiense. Eu havia ganho o 1° Prêmio no 1° Concurso de Arte do 27°, elaborado pelo mesmo Comandante Muniz, com a Pintura da Batalha de Montecaseros, comandada pelo Conde de Porto Alegre. 
Na foto acima, uma dos descendentes do Conde durante a cerimônia de inauguração do retrato que está em exposição permanente no Salão de Honra do 27° GAC em Ijuí - RS, a Flavinha Sartóri, que na época da realização e inauguração do trabalho residia em Ijuí. Infelizmente, do rapaz não registrei o nome, sei que ele viajou de uma cidade fronteiriça para participar da  cerimônia.
O detalhe interessante sobre este trabalho é que não havia retrato detalhado nem colorido em que me basear, eu havia estudado intensamente, detalhes e condecorações, nomes e participações para pintar a batalha de Montecaseros naquela época. Iniciei e dei acabamento no busto em dois dias, à partir de um xerox em preto e branco com mínima referência de detalhes. Lembro-me como se fosse hoje, de ter iniciado a pintura do retrato em meu atelier compartilhado com a porcelanista Ires Terra, ela pintava em sua mesa e eu em meu cavalete, algumas horas depois ela veio ver o andamento e manifestou imensa surpresa de vê-lo praticamente pronto. 
Alguns alunos começaram a chegar, entre eles o arquiteto Luiz Fernando Amorim e as brincadeiras a respeito da "pintura mediúnica" que eu fizera com tão insuficientes referências, marcaram-me, pois só então eu mesma me dei conta do que havia feito. Encantada e divertida, também constatei a surpresa do Cap. Santanna ao visitar a evolução da obra. Ele que chegara encomendá-la consternado pela pressa que havia na realização da obra para encaixar a inauguração nos próximos dias, integrando as comemorações de aniversário do grupamento, se não me engano. 
Disse ao chegar, o carismático Cap. Santanna - o orgulhoso pai do Iran e da Marina, marido da Conceição, a mulata mais charmosa que prestigiou as atividades culturais e sociais em Ijuí - disse ele em seu carregado sotaque carioca: -Touxe-lhe um desafio, se conseguires realiza-lo com eficiência é quase um milagre, com a referência que vou lhe dar. Não há tempo de entrar em contato e esperar retorno da família do Conde que está no Rio e vais tu vais ter que te virar com esta imagem -tirou da pasta um xerox da fotografia de um retrato. Desafio?
-Faço! - respondi.
Dali a alguns dias, Flavinha, casada com um moço de família tradicional da cidade (ela mesma sendo natural da região serrana do RS), foi localizada pelo Comando e veio até meu atelier trazer um livro sobre a vida do antepassado. 
Ficou realmente maravilhada com as cores que eu dera especialmente no cabelo do Conde que realmente, na intimidade, segundo dizia o livro que ela trouxera, era chamado de "Sarará".
O 27° Grupo de Artilharia de Ijuí é chamado Montecaseros, durante esta temporada, o dito grupamento viveu uma enfervecência cultural, pois o comando estava a cargo de três oficiais cariocas muito afeitos às Artes e Cultura, o comandante Sergio Paulo sendo historiador e os outros estudiosos da História. Conforme informações que recebi recentemente, a abertura proporcionada naquela época manteve-se após as corriqueiras transferências dos oficiais que deram o passo inicial para o intercâmbio com os artistas da Fundação Cultural de Ijuí e o 27° permanece de portas abertas a comunidade social e cultural ijuiense. 

Foto de Eloir Torres Hass - cerimônia de inauguração