Minha exposição de telas pintadas a óleo, na maioria retratos de personalidades ijuienses, na Casa de Cultura Justino Martins de Cruz Alta/RS, foi sucesso de público e visitação.
O vernissagem foi prestigiado também pelos admiradores de poesia. Nair Albuquerque fez o lançamento cruzaltense de seu Livro Amores e Desencontros e o grupo de teatro Sereias e Granulados realizou aplaudida performance com uma das poesias do livro que Nair autografou.
Anelize François Felin e Renee El Ammar (uma das retratadas), desfilando charme na terra de Érico Veríssimo e prestigiando a exposição.
Nair Albuquerque em noite de gala, autógrafos e sucesso em Cruz Alta, sua cidade natal.
A queridíssima Marise Carvalho Machado Aguiar Santos (cujo retrato com os filhos gêmeos, Jean e Camille também estava exposto), Lêda Nobre, pela Fundação Cultural de Ijuí, o arquiteto Luiz Fernando Amorim e sua mãe, a também artista, Eva Amorim
Os atores do grupo ijuiense Sereias e Granulados
O dentista Willy e sua esposa, Ida Fengler, ela uma das personalidades retratadas da exposição (primeira foto ao alto, onde aparece ao lado de seu vaso de porcelana premiado), a porcelanista Ida e o esposo são proprietários do hotel fazenda Jardim Europa de Ijuí, onde ela cultiva as flores que pintei ao seu lado no quadro.Abaixo, texto sobre meu trabalho escrito pelo jornalista Neri Malheiros, e publicado no Jornal Diário Serrano de Cruz Alta, durante a exposição:
"Sua pintura não se prende a um estilo definido.
As pinceladas mostram uma mistura de surrealismo e cubismo, sensível e observadora, qualquer coisa pode estimular a criatividade da artista.
Suas fontes de inspiração podem ser encontradas na natureza (como uma simples cigarra morta que ficou agarrada em um tronco de uma árvore e virou parte de um trabalho matérico), ou no convívio humano.
Dos domínios do desenho, Giane aproveitou o traço firme. Nas telas, as figuras pintadas a óleo ganham nova dimensão que evidencia a técnica apurada e, ao mesmo tempo fazem ângulos nas formas desafiadoras. Ela conta que pinta desde sempre. A explicação que dá para esta afirmação aparentemente implausível evidencia a confusa e até indiferente relação que a maioria das pessoas tem com o meio que as cerca.
“Enxergo assim desde que lembro de pegar um brinquedo -podia ser um bichinho - e estudava a parte anatômica dele.”
Ou seja, o intercâmbio com o mundo que nos rodeia sempre existiu, e não cessa nunca. Apenas alguns não se dão conta da possibilidade.
Para Giane, o começo do fazer artístico “foi natural”. Dos retratos pintados a carvão à descoberta das cores e de outras formas de expressão artística que fazem parte da sua constante pesquisa em busca do novo, aí se explica suas diversas vertentes, que podem leva-la a entrar numa fundição, universo tipicamente masculino, para manusear com habilidade, instrumentos que vão dar o acabamento desejado nas sucatas que nas suas mãos, se transformam em arte.
“A verdadeira arte é a labuta para se chegar a uma nova coisa a partir da matéria”, observa.
Em seus quadros que alguns críticos dizem que mescla o sagrado e o profano, a vida e a morte, as cores fortes e vibrantes reproduzem o que se passa no aspecto social. “A leitura que faço da realidade passa antes pela percepção do espiritual.
Eu busco retratar o espirito através da matéria.”
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